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Ações de combate dengue não surtiram efeito, diz infectologista

As ações de prevenção e combate aos criadouros do mosquito transmissor da dengue tomadas pelo poder público desde o ano passado não foram eficientes e nem surtiram os efeitos necessários para combater o que veio a se tornar a maior epidemia da doença já registrada em Campinas. A afirmação é do médico infectologista do hospital da PUC-Campinas, Luis Fernando Waib. Nesta quinta-feira, a secretaria de saúde de Campinas confirmou a maior epidemia da história de Campinas, com pouco mais de 14 mil casos da doença apenas em 2014.

Ele classificou como medidas desesperadas as ações tomadas hoje pela prefeitura, como a nebulização nas regiões com mais casos confirmados, a autorização judicial para entrar em imóveis fechados e a parceria com o exército. Segundo o infectologista Luis Fernando Waib, este é o momento do município aprender com os próprios erros e evitar epidemias tão graves no futuro. A diretora da vigilância em saúde de Campinas, Brigina Kemp, afirmou que desde o ano passado, a prefeitura tomou todas as medidas possíveis para combater a epidemia de dengue. Ela informa que o município seguiu todas as recomendações da secretaria estadual de saúde e também do Ministério da Saúde para combater o avanço da doença.

Anteriormente, a maior epidemia de dengue registrada em Campinas aconteceu em 2007, quando houve mais de 11 mil casos confirmados da doença.

 

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