Campinas vive a pior epidemia de dengue da história. Com mais de 14 mil casos em apenas 4 meses, a cidade está em alerta. O poder público municipal solicitou ajuda ao Ministério da Saúde.
Técnicos da pasta federal, além de membros da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo passaram dois dias no município analisando a situação. Após este trabalho ficou decidido que a cidade não vai receber reforço de pessoal no combate a Dengue.
O Secretário de Saúde de Campinas, Carmino Antonio de Souza, avaliou como positiva a reunião com os membros do Ministério da Saúde e afirmou que no entendimento do órgão federal, as medidas tomadas para o enfrentamento a Dengue estão corretas.
Na reunião com o Ministério da Saúde, ficou estabelecido que Campinas vai receber apoio institucional e de comunicação. A cidade, segundo o secretário de saúde, sofre com a falta de profissionais, porém o ministério optou por não enviar reforços.
Diante deste quadro a administração municipal estuda medidas para dar conta da alta demanda nesta epidemia.
Em meio a epidemia a cidade recebeu na última quarta-feira, 66 médicos do programa Mais Médicos do Governo Federal. Os novos profissionais atuarão em Campinas por 3 anos. São 63 cubanos, 2 venezuelanos e 1 argentino.
Desde o ano passado atuam na cidade 28 médicos oriundos do programa nacional. O município será responsável por arcar com custos de alimentação, oferecendo um vale de R$590 e moradia com um auxílio de R$ 1.500.
