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Acidentes com fogos de artifício devem aumentar na Copa

Segundo os dados do Ministério da Saúde, no período entre 1996 e 2009, 122 pessoas morreram por conta de  acidentes envolvendo os tradicionais fogos de artifício. Do total de óbitos registrados, 41 ocorrem na região sudeste do país. Ainda segundo os dados do Ministério da Saúde, no mesmo período foram contabilizados 1.382 internações para tratamento de queimados vítimas dos  artefatos. A  atleta profissional, Eliete Malta, não tem boas lembranças, pois , por  pouco não fez parte desta triste lista. Em Campinas, a venda  dos  fogos é proibida através de lei municipal , porém, não é raro encontrar rojões , bombinhas e outros produtos do gênero sendo comercializado, principalmente no comércio informal. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado , Gustavo Fraga,  que também é  cirurgião plástico no HC da Unicamp, por  conta  da lei municipal a incidência não é tão alta em Campinas, mas,  neste  período do ano chega  a aumentar em média  30%. Em  sua  opinião , com  o advento da Copa do Mundo o índice deverá ser maior.   De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros de Sumaré , Laércio Santana Junior,  a  prevenção  é sempre  o melhor  remédio. Já  a recomendação é  não  fazer  uso , porém  , diante do inevitável , o uso deve ser feito com  muita  cautela e principalmente evitar que a manipulação seja feita por  crianças. Paralelo as queimaduras propriamente ditas , os fogos de artificio podem provocar também lesões de cornea, perda da visão, problemas auditivos , cortes e até mesmo amputações. No caso das queimaduras  a orientação do médico Gustavo Fraga, é nunca passar qualquer tipo de produto no ferimento , além de água limpa e corrente.  Em Campinas,  não  há  um hospital  especifico para  o tratamento de  queimados. As  unidades mais  próximas são as de  Limeira  e  Jundiaí. Neste  caso, a medida é adotada pelas Secretarias Municipais de Saúde  através das centrais de vagas das unidades.

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