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Crise hídrica traz prejuízo para agricultura

A produção agrícola no estado de São Paulo sofre as consequências da crise hídrica e um exemplo disso é a cultura da cana de açúcar, que registrou uma retração de até 20%, segundo estudos do Instituto Agronômico de Campinas. Além da diminuição do volume de água nas reservas e rios, a temperatura se manteve elevada por um grande período, mantendo baixa a umidade relativa do ar e também a do solo. As chuvas registradas nos últimos dias não foram suficientes para alterar a situação, que continua em estado crítico, segundo os especialistas. Este é o maior período de seca já registrado pelo IAC desde a sua fundação, há 124 anos.

De acordo com o Pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas, Orivaldo Brunini, a falta de chuva é responsável pela baixa umidade do solo, que causou reflexos negativos na agricultura do estado. Segundo ele, diversas culturas, como a do milho e da soja, sofreram prejuízos, a exemplo do que aconteceu com a cana de açúcar. Orivaldo Brunini afirma ainda que as chuvas que caíram nos últimos dias na região não foram tão benéficas para a agricultura. O pesquisador do IAC explica que o baixo índice pluvial registrado neste período favorece o surgimento de pragas.

O IAC projeta, de acordo com as médias históricas de chuvas registradas desde abril deste ano, que a deficiência hídrica deverá persistir até setembro, afetando os cultivos e os processos agrícolas.

 

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