A quebra de um aparelho de tomografia obrigou o hospital Mário Gatti, a reagendar parte dos exames eletivos. Já os procedimentos de urgência e emergência estão mantidos, mas os pacientes são encaminhados para os hospitais Celso Pierro ou Ouro Verde. O equipamento danificado apresentou falha numa peça chamada de ampola. A substituição deve ser feita em até 15 dias, segundo a administração do hospital, que teve de fazer um investimento de cerca de R$ 160 mil. Além disso, o Mário Gatti adquiriu em julho um novo tomógrafo, ao custo de R$ 800 mil, mas o equipamento ainda não foi entregue a unidade hospitalar. De acordo com o presidente do Hospital Mário Gatti, Marcos Pimenta, durante o período em que o equipamento estiver desativado, não será possível realizar os procedimentos que estão agendados.
A quebra de equipamentos na rede municipal de saúde tem acontecido com muita frequência no município, segundo um levantamento feito pelo conselho municipal de saúde. No Caism da Unicamp, por exemplo, o equipamento de radioterapia não funciona há quase duas semanas, deixando pacientes com câncer de útero sem atendimento. O presidente da entidade, Paulo Mariante, afirma que esses casos não podem ser encarados como fatos isolados.
A assessoria de imprensa da prefeitura de Campinas informou que o transporte de pacientes para outros hospitais não interfere nos serviços prestados pelo SAMU. A Unicamp informou também que o equipamento utilizado no tratamento de radioterapia do Caism só vai voltar a funcionar após a chegada de uma peça que vem da Inglaterra.
