A Unicamp se posicionou sobre os mais de 90 dias de greve dos trabalhadores da Universidade. Através de nota, a assessoria de imprensa disse a adesão ao movimento não passa de 10% dos servidores. Segundo mapeamento atualizado feito pela universidade, as atividades funcionam normalmente em 90% das 24 unidades de ensino e pesquisa da Universidade de Campinas.
Sobre a área administrativa, informa que nenhum setor está fechado. O atendimento na área de saúde segue dentro da normalidade, de acordo com a nota.
A Unicamp apresenta alguns números: são feitas uma média diária de 1,4 mil consultas ambulatoriais, 65 cirurgias e 350 atendimentos de urgência e emergência. Na área universitária, a Unicamp destaca que os restaurantes funcionam normalmente, servindo cerca de 12 mil refeições por dia.
Nas creches, 80% das crianças são atendidas e acrescenta que embora não tenha relação com a greve, a Unicamp concluiu processo seletivo para contratação de 21 profissionais nas creches. Desse total, 11 professores já chegaram e estão trabalhando e os demais iniciam as atividades até setembro.
Na área acadêmica, as adesões estão concentradas no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, no Instituto de Artes e no Instituto de Estudos da Linguagem. Elas envolvem os servidores técnico-administrativos, que os professores suspenderam a paralisação, após acordo com a reitoria.
Em relação as notas dos alunos, a Unicamp diz que pelo menos 90% delas já estão disponíveis e o processo de inserção das notas pendentes e reposição de aulas segue durante o mês de agosto, devendo o segundo semestre letivo iniciar em 1º de setembro.
A universidade avalia que o movimento não trouxe impacto significativo à produção científica da instituição.
