Preocupada com a proliferação do caramujo gigante africano no município, a Prefeitura de Valinhos, está alertando os moradores sobre os cuidados necessários para se evitar problemas. O molusco oferece risco à saúde pública, pois pode ser hospedeiro intermediário de vermes que podem causar doenças, como Meningite. Segundo a Secretária Municipal de Saúde, Rita Longo, o animal apresenta conchas avermelhadas e escuras intercaladas com listras mais claras verticais. Além disso, as bordas de sua concha são mais afiadas. De acordo com ela, a única forma de combate é a catação manual e posterior eliminação do animal. Antes de iniciar o recolhimento do molusco, é recomendado usar luvas afim de evitar o contato. Outra recomendação é manter os quintais limpos. O caramujo gigante africano tem um período de vida muito longo, de cinco a nove anos, põe cerca de 200 ovos por vez e alimenta-se praticamente de tudo. O molusco também conhecido como acatina (Achatina fulica), foi introduzido no Brasil na década de 80 com fins comerciais. Com o fracasso da comercialização, foram soltos na natureza e hoje estão espalhados por quase todo o país, transformando-se em praga urbana e também agrícola . Sua rápida disseminação foi favorecida pela sua alta taxa de reprodução aliada a grande capacidade de se adaptar a ambientes diferentes e, também a falta de predadores. O Centro de Controle de Zoonoses de Valinhos , mantém o telefone 3829-1252 para tirar dúvidas.