Os motoristas que circulam diariamente no entorno da Rodoviária de Campinas já estão acostumados a enfrentarem uma situação caótica, normalmente nos horários de pico. No final da tarde e início da noite, principalmente às sextas-feiras e nas vésperas de feriado, o aumento do fluxo de veículos é tão intenso, que serve como teste de paciência para os condutores. As Avenidas Governador Pedro de Toledo e General Euclides de Figueiredo registram tráfego pesado, que acaba refletindo nas outras ruas da região.
O técnico em telecomunicações, Renato Alcântara, afirma que em determinados dias é impossível passar de carro nas imediações da Rodoviária. O motorista Antônio Teixeira mora próximo ao terminal rodoviário de Campinas e garantiu que no dia a dia, a situação do tráfego na região é satisfatória. Mas nos horários de pico, ele afirma que a situação piora. Segundo o engenheiro Orlando Luis Bighetti, tráfego é complicado no local, mas ele acredita que se houver investimento em infraestrutura na região, a situação pode melhorar. Os problemas relacionados ao tráfego na região da rodoviária eram esperados, pelo menos para a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Campinas. O presidente da entidade, Paulo Sérgio Saran, afirma que a área, apesar de estar próxima de grandes corredores, como a Avenida Lix da Cunha, não tem estrutura adequada para atender toda a demanda do município. Segundo ele, o problema só seria solucionado se o município investisse na descentralização do terminal.
Por nota, a Emdec informou que faz o monitoramento do trânsito na região da rodoviária, com a coordenação dos agentes de trânsito. Nos dias de maior movimentação, a empresa reprograma os semáforos das ruas ao entorno e intensifica a fiscalização em locais onde é proibido estacionar.
