Números confirmados da dengue em julho e agosto em Campinas voltam a preocupar a prefeitura. São 129 casos. Duas vezes mais que média histórica para o período. Os principais criadouros neste momento são as caixas d’água. 50 regiões da cidade têm casos confirmados, o que mostra uma descentralização.
As áreas que mais preocupam são as dos DICs e novamente o Distrito de Barão Geraldo, que desde o início do ano, é um dos locais com mais casos. Na maior epidemia da história, Campinas tem mais 41 mil confirmações de dengue.
Andrea Von Zuben que é coordenadora do programa de combate ao mosquito explica que neste momento há intensificação dos trabalhos nas residências, que segundo levantamento da prefeitura concentram 80% dos criadouros. Ela cita a Vila Brandina que teve casos confirmados e feitas as vistorias os focos estavam nas casas.
Um empresa terceirizada com 45 profissionais foi contratada pela prefeitura em de agosto para trabalho de campo exclusivo no combate à dengue.
Uma região que chama atenção desde julho é a noroeste, principalmente o Jardim Florence. No início do ano, essa área concentrava o maior número de casos. Atualmente está em último lugar na lista do município. A secretaria de saúde explica que está em circulação em Campinas um único vírus da dengue, então quem já teve a doença se torna imune a ela.