“O veículo é uma arma se mal usado”. A afirmação é do Gestor de Tráfego da concessionária Rota das Bandeiras, José Carlos Guimarães. O veículo pode se tornar perigoso a partir do desrespeito às leis de trânsito, abuso, imprudência e irresponsabilidade. Até o dia 25 de setembro o trânsito estará em pauta no país. Uma semana nacional sobre o assunto destaca os riscos e a importância, por exemplo, da educação de trânsito.
Carlos Alberto Bandeira é engenheiro e professor da Unicamp especialista em Engenharia de Transportes. Ele compara os motoristas do Brasil com os dos países mais desenvolvidos. O que se percebe é que ainda falta uma educação efetiva nas ruas, avenidas e rodovias. Com essa constatação o próprio engenheiro reforça a importância das campanhas educativas de segurança em trânsito.
Em Campinas, a empresa municipal de transportes, Emdec tem campanhas voltadas a idosos e crianças. Concessionárias que administram rodovias também fazem com regularidade programas de conscientização. Um exemplo é o que educa os motoristas na manutenção de veículos. Quem fala do assunto é o José Carlos Guimarães, o gestor que alerta o quanto um veículo pode ser perigoso.
Números da Rota das Bandeiras mostram que quase metade dos 21.630 acidentes que aconteceram no corredor Dom Pedro nos oito primeiros meses deste ano foram causados por falta de manutenção. Guimarães reforça a importância das revisões e é mais otimista. Para ele, as pessoas estão mais preocupadas.
Essa preocupação com a vida muitas vezes aparece com a sensibilização das pessoas. A Autoban, que administra o sistema Anhanguera/Bandeiras, aposta numa campanha com crianças que passam o que aprenderam na escola para os motoristas. Cartinhas com dicas de segurança são distribuídas. A gestora de Comunicação da concessionária, Marta Calha, destaca algumas orientações.
Na região de Campinas, o sistema Anhanguera Bandeirantes registrou entre janeiro e o dia 25 de agosto deste ano, 928 acidentes.
