A reconstituição da morte do adolescente Joab Gama das Neves, de 17 anos, que aconteceria nesta terça-feira, foi cancelada por problemas de logística do Instituto de Criminalística. O assassinato do jovem está ligado à chacina que deixou doze pessoas mortas em Campinas em janeiro deste ano. Cinco policiais militares são suspeitos de participação no crime. Eles tiveram a prisão preventiva decretada no final de janeiro e ficaram detidos até meados do mês de junho, quando deixaram o presídio Romão Gomes e respondem ao processo em liberdade. Segundo o presidente do Conselho de Disciplina da Polícia Militar, capitão Argeu Alencar da Silva, o processo judicial corre em segredo de Justiça e a PM apura a conduta dos policiais. A chacina aconteceu na noite do dia 12 e madrugada do dia 13 de janeiro deste ano, na região do Ouro Verde. Uma das suspeitas é de que o crime teria sido cometido por policiais militares, que reagiram após o latrocínio de um colega de corporação hora antes dos assassinatos em série. Foram cinco mortes no bairro Vida Nova, quatro no Recanto do Sol 2, além de registros no Parque Universitário, Vista Alegre e Residencial Sirius. Os crimes foram praticados entre 20h e 1h40 por bandidos encapuzados que atiraram principalmente na cabeça e no peito das vitimas. Cápsulas de pistola 9 milímetros e revólver calibre 380 foram encontradas próximas aos corpos.
