Depois de seis dias internado na UTI do Hospital Renascença em Campinas, o motociclista Eduardo Alves Braga, de 33 anos morreu na última segunda-feira e foi enterrado na tarde dessa terça, no Cemitério Municipal de Paulínia.
Ele foi a segunda vítima do acidente com uma moto na praça de pedágio de Jacarezinho no norte do Paraná. Braga estava no comando da motocicleta acompanhado da esposa, a psicóloga Gisele Alves Braga, de 35 anos, quando os dois tentaram furar a cobrança de um pedágio na BR-369, em meados desse mês.
O casal seguia para um evento de motociclistas em Ourinhos, interior paulista. O corpo da esposa de Braga foi sepultado no dia 15 de setembro, também em Paulínia.
A cabine por onde ele passou é utilizada exclusivamente por carretas com cargas superdimensionadas. A sinalização é feita através de cones e uma corrente.
O piloto da moto chegou a dizer à Polícia Rodoviária Federal que passou pela lateral da praça porque acreditava que no Paraná motos não pagavam pedágio, assim como em algumas rodovias de São Paulo.
A concessionária Econorte, responsável pela praça de pedágio, investiga as causas do acidente. Não há câmeras de segurança voltadas para a cabine, por isso o acidente não foi registrado.