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Arrastão no Hopi Hari deixa sete pessoas feridas

Sete adolescentes tiveram de ser encaminhados para o Hospital Paulo Sacramento, em Jundiaí, depois de serem agredidos em um arrastão que aconteceu no parque temático Hopi Hari, na tarde desta quarta-feira. O tumulto começou por volta das 13 horas, quando um grupo formado por cerca de 50 pessoas, segundo a assessoria do local, começou a agredir e roubar quem estivesse pela frente. Professores que acompanhavam as excursões e os adolescentes que visitavam o parque, relataram que eram mais de 100 agressores, que se dividiram em grupos. Crianças e adolescentes relataram os momentos de terror que viveram dentro do Hopi Hari.

Os professores que acompanhavam os estudantes em excursão ficaram revoltados com a situação e com o posicionamento da direção do parque para controlar o tumulto. Cerca de 10 mil pessoas visitaram o Hopi Hari nesta quarta-feira e em nenhum momento o local deixou de funcionar. A professora Mariane Pereira, que veio com uma excursão de uma escola de São Paulo, disse que não houve colaboração do local e que por causa disso não conseguiu reunir seus alunos. Os professores contabilizavam o número de estudantes que foram agredidos. A professora de uma escola de São Paulo, Renata Silva, disse que reuniu o mais rápido possível seus alunos para que pudessem deixar o parque. Segundo ela, eles foram agredidos e assaltados. Já o professor Anderson Cleiton Vanderlei, de Guarulhos, afirmou que viu adolescentes inconscientes que foram levadas embora de ambulância do parque.

Dos sete adolescentes encaminhados para o Hospital Paulo Sacramento de Jundiaí, cinco receberam alta ainda na noite desta quarta-feira e os outros dois permaneceram internados em observação, pois ficaram inconscientes. Em nota, a assessoria do Hopi Hari disse que o efetivo de segurança é dimensionado de acordo com a previsão de público. Segundo o informativo, a situação foi atípica e pontual e que a direção do parque tomou todas as providências necessárias para garantir a diversão em um ambiente seguro. Até a noite desta quarta-feira, a polícia, que não tinha autorização para entrar nas dependências do Hopi Hari e ficou o tempo todo do lado de fora, não tinha informado se alguém foi preso.

 

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