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GM e bombeiros de Sumaré fazem manifestação e podem entrar em greve

Cerca de 60 bombeiros e Guardas Municipais de Sumaré realizaram uma manifestação contra as alterações nas jornadas de trabalho das categorias, na tarde desta quarta-feira. Segundo o sindicato que representa os trabalhadores, a jornada era de 200 horas, sendo que 160 eram trabalhadas e as outras 40 eram pagas como descanso semanal remunerado. Os bombeiros e Guardas Municipais afirmam que o novo decreto da prefeitura vai fazer com que os profissionais trabalhem mais para continuar ganhando o mesmo valor. Por causa disso, eles realizaram uma passeata pelas ruas do Centro da cidade e pararam em frente a prefeitura, onde ameaçaram entrar em greve. De acordo com o presidente do sindicato dos servidores de Sumaré, Araken Lunardi, pela determinação do município, o descanso semanal remunerado seria eliminado. O procurador geral de Sumaré, Felipe Sarinho, o que houve foi uma falta de entendimento por parte dos trabalhadores, uma vez que eles não serão prejudicados com o novo decreto. Segundo ele, o que o município fez foi apenas regulamentar o estatuto dos servidores.

A dificuldade de negociação entre o município e os trabalhadores é outro problema. A atual diretoria do sindicato não é reconhecida pela administração por causa de questões judiciais, portanto não há negociação. Os bombeiros e Guardas Municipais também não aceitam negociar com o executivo sem os representantes da entidade. A prefeitura e o sindicato travam uma guerra nos bastidores, já que o presidente da entidade, Araken Lunardi, reafirma que a administração municipal é responsável pelas denúncias que levaram o Ministério Público a cumprir mandados de busca de documentos na sede da entidade. Na última terça-feira, o Ministério Público, com o apoio da Policia Militar, cumpriu mandado de busca de documentos e computadores no Sindicato dos Servidores de Sumaré. A promotoria investiga um suposto desvio de dinheiro da entidade. A denúncia é de trabalhadores que ficaram com o nome sujo devido a falta do repasse que o sindicato deveria fazer para instituições financeiras. Pelo menos 116 servidores públicos fizeram empréstimo consignado com intermediação do sindicato da categoria.

 

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