Um documento que pede a suspensão da cobrança da tarifa de água na cidade de Itu, interior de São Paulo foi protocolado na Câmara de Deputados, direcionado à Agência Nacional de Águas, a ANA. Moradores como Marcos Martins ficam dias sem receber água em casa, pagam a conta e ainda gastam com caminhão pipa.
O autor da solicitação para suspender a cobrança da tarifa é o deputado federal José Olímpio do PP. No Congresso ele também se mobiliza para que a prefeitura decrete o estado de calamidade pública.
Com a crise no abastecimento, vários protestos tiveram como pedido o decreto calamidade. Na casa de Rosimeire Cerati uma placa no portão diz “Itu pede socorro”.
A prefeitura diante do pedido de calamidade pública diz que Itu não preenche os quesitos. O porta voz do Comitê de Gestão Água, Marco Antônio Augusto, exemplifica com a questão econômica. Como a prefeitura não gastou nada com problema, a cidade não fica nem no nível 1, de estado emergência, nem nível 2 ,de calamidade.
Os gastos foram da concessionária. Se fosse autarquia, Marco Antônio reconhece que Itu já estaria com o decreto. Sobre a cobrança da tarifa mínima de água, o porta voz diz que isso poderá ser discutido no Comitê.
Atualmente, 60 caminhões pipa são disponibilizados pela prefeitura de Itu através de parceria com governo do estado. Seis reservatórios de até 70 mil litros foram instalados em alguns pontos para que os moradores busquem água. Um deles estourou e mais de sete mil litros de água foram desperdiçados.
