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Carne dispara com crise hídrica e instabilidade econômica

A carne está 6,8% mais cara nesse final de ano, segundo uma pesquisa apresentada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, e uma das justificativas para a elevação do preço é a crise hídrica que atinge parte do país. A afirmação é do economista da PUC-Campinas, Adauto Roberto Ribeiro, que apontou o crescimento do mercado de exportação do produto e a instabilidade da política econômica do governo como outras causas do crescimento do índice. Com a falta de água, os produtores tiveram de aumentar os custos para a criação dos animais e parte desse valor acabou sendo repassada ao consumidor. O quilo do peru está 12% mais caro nos supermercados e os cortes suínos aumentaram, em média, 16%. De acordo com o economista Adauto Roberto Ribeiro, quando as condições climáticas se normalizarem, a tendência é de que os preços da carne sofram redução.

O economista afirma que a melhor maneira da população superar a alta dos preços é pesquisar. E em Campinas, os consumidores estão nas ruas procurando a melhor oferta. É o caso do zelador Henrique de Sousa, que mora em Campinas e foi buscar carne em Hortolândia, que tem um preço mais acessível. A corretora Suzy Carvalho disse que o preço está muito alto e a que a pesquisa é a única alternativa do consumidor.

A alta nos preços das carnes também reflete no preço das ceias vendidas por bares e restaurantes da região, que devem reajustar os valores em cerca de 10%, segundo dados do Cepea.

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