O estado de abandono do Parque Ecológico Emílio José Salim, em Campinas, é alvo de discussão entre a população da cidade, que vê de perto a deterioração do local. As guaritas na entrada estão abandonadas e depredadas e um grande volume de lixo está acumulado na área de estacionamento. Ao redor lago, apesar da grama cuidada e aparada, vive um número grande de capivaras. O casarão está fechado para a visitação pública e logo na entrada é visível a falta de cuidado com o local, que sofreu com a ação do tempo, além do acúmulo de entulho. E para quem frequenta o parque, resta apenas lamentar. O eletricista Odilon Barreto se lembra do tempo em que o parque era bem cuidado e recebia um número grande de visitantes, principalmente nos finais de semana. O construtor Jackson Jansen lamenta o abandono do parque. O garoto Cauã Pereira, de 11 anos passeava pelo parque com a mãe e reclamou da falta de segurança e também de opções de lazer no local.
A secretaria estadual do meio ambiente informou através de nota que conforme o decreto firmado com a Prefeitura de Campinas, a Gestão do Parque pertence ao município. O Estado vem mantendo durante esta fase de transição, uma estrutura mínima visando a segurança e a manutenção da área, com apoio da Polícia Militar, Polícia Militar Ambiental e da própria secretaria. A secretaria informou ainda que as tratativas quanto ao Convênio que visa a Execução de um Projeto de Revitalização do Parque, continuam em negociação entre o Município e o Estado. Já a assessoria de imprensa da prefeitura de Campinas informou que a responsabilidade pela gestão do Parque é da secretaria do meio ambiente de São Paulo.
