Um empresário de 50 anos de Campinas e um estudante de 26 de Paulínia foram presos em flagrante na Operação Adoletá da Polícia Federal contra crimes de divulgação e armazenamento de pornografia infantil. Na casa dos investigados, fotos de crianças e adolescentes foram localizadas e os laptops usados pelos dois foram apreendidos. O mais velho mantinha as imagens em pelo menos sete HDs externos.
Segundo a delegada da Polícia Federal, Estela Beraquet, análises vão determinar se os indiciados tinham envolvimento direto com os menores. Mas a suspeita é de que o material era baixado, mantido nos arquivos pessoais e possivelmente compartilhado com outras pessoas.
Ainda de acordo com a delegada, só o armazenamento está comprovado, crime que prevê de 1 a 4 anos de prisão, mas os acusados podem pagar fiança e responder em liberdade. Outros oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos em cidades da Região Metropolitana de Campinas, como Monte Mor e Hortolândia. Endereços em Mogi Mirim, Mococa, Espírito Santo do Pinhal e Campo Limpo Paulista também foram alvos de 40 agentes da PF.
Em todos os locais, materiais e computadores foram apreendidos e levados para a sede da Polícia Federal em Campinas. Nestes casos, as pessoas envolvidas também serão averiguadas. As investigações começaram em 2013 e foram comandadas pelo centro de denúncias de Brasília, que monitorou as atividades de internautas suspeitos em sites e redes sociais.