A terceira cota do volume morto, volume de água que fica abaixo das comportas do sistema Cantareira, não deve ser usada por enquanto. A afirmação é do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que alegou que as reservas serão úteis para enfrentar o período tradicional de seca. Outra aposta para os meses tradicionais de estiagem, segundo o governador, são as obras entre o Rio Grande e a represa de Taiaçupeba. A água do rio, que é um dos afluentes da represa Biilings, será tratada na estação de Suzano para reforçar o abastecimento na Grande São Paulo.
O Cantareira está atualmente com 5 vírgula 2 % da capacidade, incluindo a segunda cota, que ainda é utilizada. A primeira acabou em 2014. Indagado sobre o racionamento, o tucano negou que já existam definições sobre a maneira e a abrangência do esquema especial. Uma das possibilidades mais fortes é de que o esquema ficaria restrito à área do Cantareira, que abastece mais de 6 milhões de pessoas. Alckmin, porém, evitou se alongar sobre o assunto.
Ainda durante coletiva em Hortolândia, Geraldo Alckmin também negou o atraso na entrega das chamadas caixas d’água gigantes em cidades da Grande São Paulo. A instalação de 21 reservatórios era para acontecer ao longo do ano passado, segundo o Relatório de Sustentabilidade de 2013 da Sabesp. Mas até o momento, somente sete estruturas estão com as obras prontas em locais da capital, São Bernardo, Diadema e Itapecerica da Serra. Os tanques metálicos servem para ajudar a distribuição em locais mais distantes.