Cidades que compõe o Pólo Têxtil estão em alerta com a estiagem atípica que atinge a região desde o início do ano. Os níveis dos rios estão mais baixos, o que pode comprometer o abastecimento caso não chova o suficiente. A Represa do Marcelo que abastece om nível 60% abaixo do máximo, enquanto a Represa do Horto, não passa dos 20% da capacidade. As duas são responsáveis pelo abastecimento de Sumaré.
Em Nova Odessa a situação também é preocupante. Nos últimos 20 dias de junho, o nível da represa dos Lopes caiu mais de dois metros, segundo o Diretor Técnico da Companhia de Desenvolvimento da cidade, Ricardo Ongaro. Também houve um aumento de 2,5% no consumo de água no mês. Entre as medidas adotadas por Nova Odessa estão as campanhas de conscientização e a possibilidade de reduzir a vazão no período noturno.
Para o Consórcio PCJ, uma das medidas que as cidades deveriam tomar é o decreto de estado de calamidade, que possibilitaria recursos para investimento, por exemplo, em estrutura para evitar o desperdício, como explica o diretor executivo, Francisco Lahóz.
A única cidade da região que decretou calamidade foi Cordeirópolis, que não compõe o Polo Têxtil.
Procuradas pela reportagem as prefeituras de Hortolândia e Americana que fazem parte do polo informaram que embora os rios estejam em níveis inferiores às médias históricas, a situação está controlada. Em Americana feita uma obra para elevação do nível do rio Piracicaba, o que possibilita a sucção da água pelas bombas. Santa Bárbara d’Oeste também faz parte da região têxtil segundo assessoria de imprensa da prefeitura, neste momento há campanhas de conscientização para economia de água. O abastecimento no município é feito por represas e os níveis delas ainda não são alarmantes.
Todas as cidades do Pólo Têxtil descartam o racionamento de água neste momento.