Atendendo a uma solicitação do Ministério Público Federal (MPF) de Campinas, a Justiça Federal definiu as regras para a proteção da Mata de Santa Genebra, maior área verde remanescente da Mata Atlântica em Campinas.
Segundo o MPF, a ação foi necessária porque a área é visada para empreendimentos imobiliários.
De acordo com sentença do Juiz Guilherme Andrade Lucci, da 2ª vara, entre os documentos aplicáveis estão as normas definidas em portarias em 2010 sobre o uso de recursos naturais, previstas no plano de manejo; e o termo de ajustamento de conduta firmado em 2013 entre o MPF, Prefeituras de Campinas e Paulínia, Cetesb, e a Fundação José Pedro de Oliveira, administradora da área.
A decisão mantém a criação de uma zona de amortecimento, onde são proibidas no perímetro de 300 metros atividades industriais ou minerárias, torres de transmissão, instalação de depósitos, e empreendimentos de fabricação de produtos químicos.
A luta pela preservação da mata ocorre há anos, e a decisão da justiça é uma importante vitória nesse sentido.
Localizada no distrito de Barão Geraldo, a Mata de Santa Genebra tem mais de 250 hectares, e foi declarada área de relevante interesse ecológico em 1985.