Campinas é a terceira cidade do estado em números de crianças e adolescentes trabalhando, são 6485, segundo o Ministério Público do Trabalho. Fica atrás apenas de São Paulo e Guarulhos. Piracicaba fica na 20° posição, com 2051 pessoas nesta situação. A procuradora do Trabalho em Campinas, Luana Lima Leal, destaca que muitos desses trabalhos são invisíveis, sem um responsável , o que dificulta a fiscalização.
Diante dos números, a região recebe o projeto MPT na Escola, com foco no trabalho infantil e o impacto que ele causa na educação dessas crianças e adolescentes. A principal preocupação é a evasão escolar.
Uma das cidades que recebe o projeto, com treinamento de profissionais para lidar com tais situações é Americana.
Célia Serpejante é pedagoga na rede pública da cidade e já foi do Conselho Tutelar. Ela fala da presença dessas situações nas escolas e importância de se dar atenção a essas crianças e adolescentes.
Célia, aos dez anos, teve uma experiência de trabalho infantil. Não foi boa.
SONORA 2 “HÁ TRABALHO INFANTIL SIM…”
O MPT na Escola é um projeto que começou no Ceará em 2007 e já teve bons resultados em outras partes do país.