Depois de um verão chuvoso e com fortes temporais na região de Campinas, a CPFL Paulista quer implantar um sistema de envio de SMS com previsões sobre o reestabelecimento de energia em locais afetados. O mecanismo já funciona atualmente através de um cadastro pelo site, mas só informa sobre a falta do fornecimento do serviço, o que obriga os clientes a recorrerem ao contato habitual pelo atendimento via callcenter.
Ciente disso, o diretor de operações da empresa, Thiago Guth, diz que a medida depende de estudos e do desenvolvimento de tecnologias para que as previsões enviadas sejam as mais exatas e precisas possíveis. A reclamação sobre o tempo estimado para a volta do serviço após quedas de energia é o principal motivo de ligação das pessoas após temporais e outros problemas, o que satura as linhas telefônicas.
O diretor de operações Thiago Guth ainda justifica e relaciona a demora a imprevistos técnicos e logísticos. Por isso, além de ampliar o canal de comunicação, a CPFL quer também investir em melhorias das redes. A empresa prevê R$ 130 milhões de investimento em 2016, mesmo patamar de 2015. O montante foi divulgado durante a apresentação dos dados somados pela empresa no último ano na Região Metropolitana.
Foi mostrado que a escala de funcionários foi reforçada em setembro devido à força das tempestades no início do mês. Já o recorde de consumo aconteceu em outubro, com mais de 5,8 mil MWh/h.