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Grupo vai analisar retirada de empresas de valores de áreas residenciais

 

Um dia após o assalto na empresa de transporte de valores Protege, em Campinas, o prefeito Jonas Donizette assinou um decreto que cria um grupo de estudo que vai analisar a retirada desse tipo de atividade de bairros residenciais. Na madrugada de segunda-feira, um grupo formado por pelo menos vinte pessoas atacou a sede da empresa, que fica no bairro São Bernardo. Houve um tiroteio intenso durante uma hora e meia, o que levou os moradores da região a se mobilizarem e a realizarem um protesto pedindo a saída da empresa do local.

O grupo de estudos será formado por representantes das secretarias de planejamento, urbanismo e assuntos jurídicos, além de um membro do gabinete do prefeito. Eles terão um prazo de 60 dias para concluir os trabalhos. O prefeito Jonas Donizette disse que cobrou uma resposta rápida do secretário de segurança do estado, Alexandre de Moraes, e também do diretor do Deinter 2, Kléber Altale.

Ainda no dia do crime, o presidente da Câmara, Rafa Zimbaldi, enviou ao executivo um requerimento pedindo a alteração da lei para que não sejam permitidas empresas de segurança em bairros residenciais. Segundo ele, esse é o momento ideal para a mudança, uma vez que a prefeitura está revisando a lei de uso e ocupação do solo.

Atualmente, quatro empresas de transporte de valores atuam hoje em Campinas e todas elas funcionam em área residencial. Além da Protege, que fica no bairro São Bernardo, as outras ficam instaladas no Jardim Santa Genebra, no Jardim do Vovô e no Jardim Nova Mercedes.

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