Cerca de 1,5 mil pessoas participaram de um ato em defesa da manutenção da presidente Dilma Rousseff no cargo, no Largo da Catedral, no Centro de Campinas, na noite desta terça-feira, segundo informações da organização do encontro. O grupo se reuniu por volta das 18 horas no local. Apoiados por representantes de partidos políticos, sindicatos e da Central Única dos Trabalhadores, os manifestantes se revezaram nos discursos, apoiados por um carro de som. Ainda de acordo com a organização, moradores da área de ocupação da Vila Soma, em Sumaré, vieram a Campinas em dez ônibus.
O presidente do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores em Campinas, Casemiro Reis, afirmou que não se trata de uma defesa do mandato da presidente Dilma, mas sim da democracia. Segundo ele, o que acontece no país atualmente se desenha como um golpe. A opinião é a mesma do diretor executivo da CUT, Marcelo Fiori, que acredita que é preciso a mobilização da população para evitar um desfecho negativo na história política do país. Ele afirma que este movimento vem crescendo em todo o Brasil.
A Polícia Militar não informou quantas pessoas se reuniram no Largo da Catedral na noite desta terça-feira. Por causa de um acordo feito previamente com a PM, eles não realizaram passeata, porque no mesmo horário acontecia uma manifestação a favor do impeachment no Centro de Convivência.