Passado um ano, o fechamento do Centro de Saúde do Jardim Florence, em Campinas, continua afetando usuários e trabalhadores. Com danos estruturais, a unidade não atende desde agosto do ano passado e a situação reflete no CS vizinho, do bairro Jardim Rossin.
O local concentra parte do efetivo do Florence, mas o problema é que o prédio não comporta todas as atividades. Antônio Luiz Saraiva reclama. O morador costuma ser atendido no CS Rossin e ainda relata que é comum faltar medicamentos no local, principalmente os mais caros.
Mas além das dificuldades para a população, os servidores da Saúde reclamam da falta de espaço e de condições ideais de trabalho. Por esse motivo, o sindicato da categoria se reuniu no Rossin e agora planeja uma paralisação das atividades na próxima semana.
O diretor da entidade, Afonso Basílio Júnior, alega que o prédio é novo, mas não suporta o volume de atendimentos vindos do Florence. Para ele, a melhor alternativa seria a construção de até dois centros de saúde para desafogar a estrutura do único CS aberto na região.
A Pasta de Saúde afirmou que “o atendimento nos moldes atuais, embora não seja o adequado, é necessário para garantir a assistência”. Em nota, diz que em setembro vai abrir “licitação para a construção de nova unidade do Florence”, que deve ser iniciada neste semestre.
Segundo o comunicado da Prefeitura, serão construídos na região dois novos prédios como solução para o Satélite Íris I e o Satélite Íris II. Um galpão será alugado no Florence enquanto as três obras acontecem.
O imóvel atualmente ainda passa pelas últimas adequações. Sobre os medicamentos, a Prefeitura justificou que cerca de 5% estão em falta, a maioria por conta de problemas com a matéria prima.