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Tecnologia e reeducação alimentar permitem crescimento da indústria na crise

Presentes em quase todos os lares brasileiros, os produtos feitos com farinha de trigo registraram aumento do consumo durante o período de crise econômica, permitindo o crescimento do setor. O dado vem na contramão da indústria nacional como um todo, que passa por dificuldades nos últimos meses. As indústrias de biscoitos, massas alimentícias e pães e bolos industrializados devem fechar o ano com um crescimento de 5% em relação a 2015, segundo a Abimapi, associação que representa a categoria.

A justificativa para que o setor apresentasse os bons indicadores está relacionada aos investimentos tecnológicos, atendendo uma demanda cada vez maior entre os consumidores, que buscam uma alimentação mais saudável. Para o gerente executivo da Abimapi, Edgar Sanchez, o avanço da tecnologia permitiu que a indústria desenvolvesse os alimentos atendendo as necessidades dos consumidores, que se interessam cada vez mais por produtos ricos em grãos, fibras e demais nutrientes.

No estado de São Paulo, a produção de trigo deu um salto enorme nos últimos dois anos. Segundo o presidente do sindicato da indústria do trigo no estado de São Paulo, Christian Saigh, neste período foi registrado um crescimento de 150%. A indústria do setor é responsável pelo consumo de 1/3 da farinha de trigo produzida no Brasil. A cadeia produtiva do trigo emprega atualmente cerca de 100 mil trabalhadores. Os dados foram apresentados no 23º Congresso Internacional do Trigo, que acontece em Campinas até nesta terça-feira.

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