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Após Sanasa anunciar reajuste de 10%, organização aponta que deveria ser abaixo de 1%

A tarifa de água em Campinas, estará 10,67% mais cara a partir de fevereiro, sendo o reajuste válido em todas  categorias de usuários e faixas de consumo, inclusive, da área social. A notícia foi publicada no final do ano passado e causou indignação nos moradores da cidade.

Alcino Vilela, diretor do Promessômetro, que é uma Organização de Auditoria Cidadã das Contas Públicas, já enviou um documento ao Comdema e vai ingressar com ação pública contra esse aumento. Ele questiona o índice. Para a organização, não deveria passar de 1%.

O reajuste da tarifa de água é calculado pela Ares-PCJ usando uma fórmula paramétrica, definida na Resolução 115 da Agência Reguladora.

Nela, apura-se o “Custo Médio Atual (CMA), Tariga Média Praticada (TMP) e Tarifa Média Necessária (TMN). Vilela questiona os dados usados nesse cálculo.

A Sanasa informou que não vai comentar o reajuste na tarifa de água em Campinas, já que é de competência da Ares-PCJ, o índice de reajuste tarifário.

A Agência Reguladora informou que os estudos para o cálculo dos reajustes ocorrem anualmente após manifestação dos prestadores dos serviços, analisando s dados técnicos, contábeis e financeiros, afim de garantir os serviços e investimentos, com equilíbrio econômico-financeiro. Reforça o uso da fórmula para isso, mas não detalha as variáveis.

Sobre os questionamentos da organização, informou que um representante do “Promessômetro” esteve pressente na reunião do Conselho no dia 28 dezembro e teve as questões respondidas. Não foi detalhado o que foi discutido. Alcino Vilela informou que no encontrou houve um jogo de “empurra” entre a Sanasa e a Ares-PCJ.

 

 

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