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Atirador de chacina familiar é sepultado em Jaguariúna

Foto: Leandro Las Casas

Sidnei Ramis de Araújo, que matou 12 pessoas da mesma família e cometeu suicídio em Campinas, foi sepultado nesta manhã de segunda-feira no Cemitério Municipal da cidade vizinha de Jaguariúna.

O cortejo entre o velório e o enterro foi feito rapidamente por volta das 9h e foi acompanhado por dezenas de pessoas. Os parentes não autorizaram a presença da imprensa e não gravaram entrevista.

Sidnei tinha 46 anos e era ex-marido de uma das vítimas da chacina. Ele tinha um filho de oito anos com a mulher e perdeu recentemente a guarda da criança, que também foi morta minutos antes da virada de ano.

Outras 13 pessoas que estavam na casa foram baleadas. Deste total, 10 morreram e outras três ficaram feridas. A pistola usada e 10 artefatos que seriam explosivos foram apreendidos junto ao corpo do atirador.

Segundo testemunhas, ele pulou o muro e entrou na casa atirando. Dois adolescentes, de 15 e 17 anos, se esconderam no banheiro. O homem teria poupado apenas uma mulher que carregava um bebê no colo.

Além de um áudio gravado no qual justifica os atos, ele ainda deixou uma carta. No conteúdo, diz ter sido alvo de uma injustiça, ofende a ex e a família dela diversas vezes e ainda faz críticas à Lei Maria da Penha.

Sidnei era técnico em laboratório do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, o CNPEM, que fica em Campinas. Por meio de nota, a instituição federal lamentou o ocorrido e disse estar prestando auxílio à família.

No currículo preenchido por Araújo na plataforma Lattes, consta que ele fez cursos em Oxford, na Inglaterra, e participou de várias pesquisas. Um inquérito aberto pela Polícia Civil investiga as motivações do crime.

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