O prefeito de Sumaré, Luiz Dalben, decretou na noite desta quinta-feira, a intervenção no contrato com a Pró-Saúde, organização responsável pela gestão da Unidade de pronto Atendimento do Jardim Makarenko e do pronto Atendimento do bairro Matão. A enfermeira Luciane Aparecida Alves da Cunha será a interventora e terá o poder de contratar e demitir funcionários, além de assinar contratos com fornecedores. A crise na saúde de Sumaré se intensificou nos últimos meses, principalmente após greve dos médicos deflagrada em novembro do ano passado, por falta de pagamento de salários. A situação, inclusive, levou o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo a elaborar um relatório sobre as condições da UPA do Makarenko e do PA do Matão. Nesses locais até insumos básicos estão em falta, afetando atendimentos de urgência e emergência, como relata a conselheira responsável pela delegacia de Campinas do Cremesp, Silvia Helena Mateus.
Em nota, a Pró-Saúde informa que ainda não foi oficialmente notificada sobre a intervenção. Diz que quando confirmada a decisão da Prefeitura de Sumaré, irá discutir o decreto judicialmente. Alega ainda que todos os problemas com a prestação de serviços, acentuados desde agosto de 2016, decorrem, exclusivamente, da falta de pagamento por parte da Prefeitura de Sumaré. Sem os pagamentos, segundo a Pró-Saúde, não é possível prestar os serviços de maneira integral. A intervenção se dará pelo prazo de 180 dias.