O Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar completou três anos em Campinas, sendo o primeiro Baep do estado de São Paulo. Com a consolidação, a expectativa é que ele se torne o centro de difusão de técnica e doutrina aos demais.
Neste ano, quem assumiu o desafio foi o tenente-coronel, Marci Elber Rezende. Por dois anos, ele comandou o 8° Batalhão da PM. Agora, o comando transcende as barreiras de Campinas, abrangendo 38 cidades. São 350 policiais.
Como comandante do Baep desde o início de março, Marci Elber já esteve à frente de operações em conjunto com Ministério Público, além da reintegração posse da área Nelson Mandela, em Campinas.
O Batalhão de Ações Especiais atua nessas ações específicas também em parceria com a Polícia Federal, mas também no dia a dia. Com isso, desde a criação foram cerca de 600 flagrantes de tráfico de entorpecentes. Em uma única ação foi apreendida meia tonelada de maconha. Crack somam 70 quilos e cocaína 400. Ainda em relação aos flagrantes por crimes gerais, foram mais de 1200 prisões. Houve apreensão de mais de 450 armas de fogo e mais de 50 artefatos explosivos.
Dentro Baep, a divisão em missões – o foco nas áreas de maior risco, com destaque para Campinas e Jundiaí que concentram as maiores populações, cavalaria, canil, motocicletas e atuação em estádios de futebol. O estado de São Paulo tem, além do 1° Baep em Campinas, Batalhões de Ações Especiais da Polícia Militar no litoral, Vale do Paraíba e zona leste da capital.