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Escolas de Campinas se mobilizam para orientar alunos sobre os perigos do jogo Baleia Azul

Depois que o jogo Baleia Azul ganhou as manchetes no mundo todo, a preocupação com os adolescentes aumentou e mobilizou as escolas de Campinas a tomar medidas para orientar seus alunos sobre os riscos que podem ser encontrados. São dois problemas graves que essa geração enfrenta: a facilidade de acesso por tempo ilimitado à internet e também a depressão. Professores e diretores de escolas públicas e particulares estão preocupados com os jovens e por isso, em geral, decidiram manter um contato direto com seus alunos e também com os pais e responsáveis.

No jogo Baleia Azul, os participantes são estimulados a desafios como se arriscar em locais perigosos e se automutilar. O último desafio é sempre tirar a própria vida. Pode até parecer estranho que qualquer pessoa seja atraída por um jogo assim, mas o Baleia Azul já fez várias vítimas, sendo algumas delas no Brasil. A vice-diretora pedagógica de um colégio particular de Campinas, Kátia Mendeleck, afirma que é dever da escola levar essa discussão para dentro das salas de aula. Segundo ela, a obrigação de uma instituição de ensino é maior do que apenas a arte acadêmica.

A orientadora educacional do ensino fundamental de outra escola, Ângela Negrão Dantas, disse que a preocupação com o jogo é grande, mas que o trabalho de acompanhamento psicológico junto aos alunos já acontece há muito tempo. Na rede municipal de ensino, o diretor pedagógico Juliano Pereira de Melo afirma que o as escolas de Campinas estão se colocando a disposição de pais e alunos para ajudar em qualquer problema que os jovens possam estar enfrentando.

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