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Desemprego cresce na RMC e recolocação no mercado de trabalho está cada vez mais difícil

As indústrias da Região Metropolitana de Campinas fecharam o mês de maio com a perda de 250 vagas de empregos, o que representa uma queda de 0,16% em relação ao mesmo período do ano passado. O índice expõe ainda mais a realidade de quem busca a recolocação no mercado de trabalho, que encontra cada vez mais dificuldade. Os dados foram divulgados pelo Ciesp Campinas.

O setor que mais contribuiu para as demissões foi o de equipamentos de transporte, com queda de 4,39%. Na sequencia vieram o de impressão e reprodução de gravações, com retração de 4,08%. A indústria petroquímica e a indústria de móveis também se destacaram negativamente.

De acordo com o diretor da faculdade de economia da PUC Campinas, Isaías de Carvalho Borges, a retomada do crescimento econômico do país está relacionada à retomada da confiança do investidor. Por isso ele afirma que as reformas propostas pelo governo federal, que passa por um período de popularidade muito baixa, não terão impactos positivos para reverter o atual quadro de crise.

Para quem está procurando emprego em Campinas, a situação vai ficando cada vez mais desesperadora. O motorista José Geraldo, que há seis meses procura trabalho, disse que até mesmo o profissional com qualificação está encontrando dificuldade para encontrar trabalho. A situação é mesma de Yago Nascimento, que enquanto não consegue arrumar emprego, vive fazendo bicos como panfleteiro.

No acumulado dos últimos doze meses, a queda de postos de trabalhos na Região Metropolitana de Campinas foi de 2,6 mil. Já no acumulado deste ano, apesar da queda registrada em maio, houve um acréscimo no volume de contratações de 0,53%. No total, de janeiro a maio, foram abertas 850 vagas, impulsionadas pelo bom desempenho apresentado em março e abril.

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