Vários sindicatos da região de Campinas mobilizam categorias para a greve geral deste dia 30 de junho. Um deles é dos bancários que informou que a decisão foi tomada no dia 21, em assembleia. Essa categoria também paralisou as atividades na greve do dia 28 de abril, sendo que segundo a entidade, naquela ocasião, 30 agências de Campinas ficaram fechadas na região central.
A área da saúde também deverá ter reflexo, já que segundo o Sinsaúde, a categoria aprova a mobilização nacional e se programa uma passeata dos trabalhadores do setor, ao longo doa dia. O sindicato dos servidores municipais informou que apoia a greve e ao longo do dia serão mapeados os impactos aos serviços da cidade.
O Sinpro que é o sindicato dos professores da rede privada mobiliza os profissionais a aderirem ao movimento e participarem do ato das cinco da tarde desta sexta-feira, no Largo do Rosário, organizado pelas Frentes “Brasil Popular” e “Povo sem Medo”.
Os petroleiros também estarão nesta mobilização, sendo que além da pauta geral contra as reformas da previdência e trabalhista, têm reivindicações próprias, apontando o sucateamento do setor. Por isso, nas refinarias, como a Replan em Paulínia, a paralisação será por tempo indeterminado.
Em relação ao comércio, a orientação da Associação Comercial e Industrial de Campinas é que abram normalmente, ainda mais diante da situação econômica, ressalto o prejuízo da perda de um dia útil para área.
Os trabalhadores da Unicamp também foram convocados pelo STU a paralisarem as atividades neste dia 30. No caso dos professores da Universidade Estadual de Campinas, em assembleia na Adunicamp, que é associação dos docentes, a maioria votou pela não participação na greve.
O sindicato dos rodoviários de Campinas e região também informou que a categoria não deve paralisar as atividades, embora sejam contrários as reformas propostas pelo governo. A expectativa é que, portanto, não haja grande impacto no transporte público, diferente da greve geral de abril, quando todas as linhas foram afetadas.