O Sindicato dos Servidores de Campinas aceitou a proposta da Prefeitura de reajuste de 3,26% dividido em três parcelas para os ativos, aposentados e pensionistas. O acordo encerrou a greve da categoria depois de oito dias.
O pagamento do índice ficou definido para os meses de janeiro de 2018 , 2019 e 2020. O aumento do auxílio-alimentação também será de 3,26%, em uma parcela em janeiro de 2018. O valor será de R$ 889,60 para quem está na ativa.
O mesmo índice será aplicado no vale nutricional pago a aposentados e pensionistas que ganham até três pisos salariais. Neste caso, o valor sobe para R$ 135,80. Além disso, os dias parados não serão descontados da folha salarial.
A reposição do período de paralisação será definida por cada secretaria. Essas definições foram feitas durante uma reunião realizada nesta quarta-feira entre os representantes do governo e da entidade que representa os funcionários.
Em nota, o Executivo alegou que os 3,26% definidos no encontro não serão aplicados nos vencimentos do prefeito, Jonas Donizette, do vice, Henrique Magalhães Teixeira, ou de qualquer secretário e dos demais comissionados.
Por fim, volta a apresentar os argumentos de que o município vive um momento de crise econômica com queda na arrecadação e ressalta que a prioridade para o resto do ano é o pagamento de todos os salários e do 13º dos servidores.
A categoria iniciou o movimento pedindo reajuste de 10,34% sobre os salários e um aumento no tíquete alimentação de R$ 861 para R$ 1.076. Também exigia a universalização do vale nutricional para todos os aposentados e pensionistas.