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Recuperação do Ribeirão do Quilombo vai custar R$ 165 milhões

O Consórcio dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí lançou um projeto piloto que prevê a recuperação do Ribeirão Quilombo, que contará com o plantio de mudas nativas para a recomposição das matas ciliares e com um plano de contenção de cheias, com a implantação de pequenos reservatórios às margens do curso d’água. Para isso, serão necessários investimentos de mais R$ 165 milhões durante 10 anos.

O Quilombo nasce em Campinas e passa por Paulínia, Sumaré e Nova Odessa e desagua no Rio Piracicaba, em Americana. Atualmente está com águas altamente poluídas devido aos despejos de esgotos domésticos e industriais. No projeto de recuperação de matas ciliares será necessário o plantio de 280 mil mudas nativas, com aportes financeiros de R$ 570 mil por ano até 2027.  Já para a contenção de cheias e construção de 11 reservatórios serão necessários R$ 160 milhões ou R$ 16 milhões por ano na próxima década. Nesses investimentos ainda não estão contabilizados os gastos com tratamento de esgoto.

O Plano das Bacias PCJ prevê que toda a região tenha até 2020 100% de coleta e tratamento. No caso do Ribeirão Quilombo, investimentos em tratamentos mais sofisticados também se farão necessários para ocasionar uma possível mudança de classe do ribeirão, que hoje está em classe 4, destinada apenas para navegação e paisagismo. De acordo com o secretário executivo do Consórcio PCJ, Francisco Lahóz, a previsão é de que a classe do Quilombo seja reduzida em 20135. Ele afirma que o Rio Jundiaí é o único do país que conseguiu essa mudança na classificação e que ele servirá de modelo para os trabalhos que serão realizados daqui para a frente.

Com a execução dos trabalhos de recuperação e de mudança de classe, o Ribeirão Quilombo teria água própria para o consumo, se tornando mais uma alternativa para o abastecimento da região.

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