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Sem corrupção, finanças do Ouro Verde estariam equilibradas, diz promotor

Atraso no pagamento de médicos e funcionários, greves, suspensão de procedimentos, falta de equipamentos e materiais para o atendimento a população, pedidos de adiantamento de recursos e críticas ao contrato firmado junto à prefeitura de Campinas. Resumidamente, esses fatos marcaram o ano do Hospital Ouro Verde, que teve sua administradora, a Organização Social Vitale, alvo de investigações por parte do Ministério Público.

Na operação que aconteceu nesta quinta-feira, há indícios de que a OS teria desviado pelo menos R$ 4 milhões de verba pública da área da saúde em Campinas. Um lobista da Vitale, Fernando Nogueira Franco, foi preso e na casa dele foram apreendidos dois carros de luxo. A operação encontrou na casa do diretor de prestação de contas da secretaria de saúde, Anésio Corat Júnior, cerca de R$ 1,2 milhão em dinheiro, estocados em caixas de sapato.

O fato é que, se não houvesse os desvios, certamente a situação do hospital não seria tão preocupante, como afirmou um dos promotores responsáveis pela investigação, Daniel Zulian. O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, reafirmou que foi pego de surpresa com a investigação e que houve uma quebra de confiança no contrato de prestação de serviços com a Vitale. Por isso, ele garantiu que não vai mais disponibilizar verba para a Organização Social.

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, afastou a Vitale da administração do Hospital do Ouro Verde e nomeou uma comissão de intervenção chefiada pelo presidente do Hospital Mário Gatti, Marcos Pimenta, para assumir a unidade de saúde, até que outra empresa seja contratada. O funcionário público envolvido na investigação foi exonerado.

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