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Centrais sindicais se articulam para tentar manter contribuição sindical obrigatória

Entre as novas regras da reforma trabalhista, que entrou em vigar há cerca de três meses, se tornou proibida a contribuição obrigatória aos sindicatos. Com isso, as centrais sindicais se articulam para tentar manter sua principal fonte de receita, que costumava ser cobrada em março. Estão sendo realizadas assembleias extraordinárias com o objetivo de colocar em votação essa pauta.

O assunto tem gerado muita polêmica e opiniões divergentes. Juliana Turno da Silva, do Coletivo Trabalhadores e Trabalhadoras em Luta, por exemplo, considera que a contribuição aos sindicatos deve ser voluntária. Para ela, a contribuição sindical obrigatória gera acomodação dos sindicatos, que acabam não prestando um serviço de qualidade, pois receberem o pagamento, independente do trabalho que realizam.

Os sindicatos, no entanto , consideram ser uma utopia esperar que o trabalhador brasileiro passe a contribuir voluntariamente, como explica Luis Carlos Alecrim – Advogado do corpo jurídico do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Campinas. Alecrim, que é mestre em direito do trabalho, afirma que a contribuição facultativa só interessa ao empregador e acredita ser uma ilusão a livre negociação entre empregado e patrões. Os sindicatos patronais, por sua vez, orienta o trabalhador que quer fazer a contribuição a manifestar seu desejo à empresa.

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