Setecentos e sessenta e quatro postes foram trocados pela CPFL devido a acidentes de trânsito em 2017. O número é 7% maior que o de 2016, quando 714 quedas foram registradas nos 234 municípios atendidos.
Ao todo, 506,4 mil clientes foram afetados em todo o ano passado, somando mais de 4,7 mil horas sem energia. O balanço divulgado pela empresa serve de alerta para o aumento deste tipo de ocorrência no interior paulista.
Para se ter ideia, somente em Campinas, as colisões de veículos contra postes passaram de 58 em 2016 para 67 em 2017. O Gerente de Serviços de Rede da companhia, Rodrigo de Vasconcelos Bianchi, relaciona os piores pontos da cidade. Vias como John Boyd Dunlop e Ruy Rodrigues, na região sul, concentram ocorrências principalmente nas madrugadas.
Muitos casos deixam vítimas feridas ou fatais. Entre as causas, a imprudência, o abuso de velocidade e o abuso do álcool. Com essas situações em alta, Bianchi diz que equipes preparadas para o serviço são mantidas de plantão 24 horas por dia.
A principal dificuldade nesses casos é com a necessidade de isolar o trecho afetado para minimizar o problema. O procedimento nem sempre é simples e por isso o restabelecimento muitas vezes demora e irrita os consumidores.
O trabalho da Perícia Técnica da Polícia Civil em alguns casos é outro fator que exige que o corte no fornecimento seja maior. Com isso, o tempo médio de duração dos atendimentos de isolamento da rede e de substituição completa das estruturas foi de 6h14. Quando pode ser identificado, o condutor deve arcar com os danos causados. A troca de um poste varia entre R$ 1,5 mil e R$ 3 mil.