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Alckmin diz que protesto da Polícia Civil é “coisa de sindicato”

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O ato por melhores condições de trabalho e maiores salários dos policiais civis do estado de São Paulo foi definido pelo governador Geraldo Alckmin, do PSDB, como “coisa de sindicato”. Ele também alegou ter dado aumento à categoria.

Nesta segunda-feira, os agentes de todas as carreiras da instituição trabalharam com uma faixa preta nos braços em sinal de luto. Não houve paralisação. Os serviços aconteceram normalmente em todas as unidades que aderiram à ação.

Segundo o secretário geral do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, Arnaldo Rocha Júnior, a ideia é denunciar a situação de infraestrutura ruim no cotidiano dos agentes em delegacias e distritos paulistas.

Além de locais com condições precárias para o atendimento à população e para as atividades de investigação e da desvalorização salarial, ele reclama também sobre a falta de manutenção em viaturas e do déficit de 12 mil policiais civis.

Questionado sobre o protesto durante visita a região, o governador Geraldo Alckmin, do PSDB, disse que o ato “é coisa de sindicato” e que por isso “é preciso dar um desconto” e afirmou ter dado um aumento de 4% à categoria.

O secretário geral do Sindpesp, Arnaldo Rocha Júnior, define a opinião de Alckmin como “preconceito contra sindicalistas”, diz que também representa a Associação dos Delegados e afirma que o reajuste ainda não foi aprovado.

A campanha foi uma ação conjunta do Sindpesp e da Adpesp, Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo. O movimento aconteceu em Campinas, na Capital Paulista e em outras regiões, como o Vale do Paraíba.

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