Doze viaturas da Guarda Municipal de Campinas foram recolhidas devido ao término de um contrato firmado pela corporação. A Prefeitura alega que o acordo venceu, mas o Sindicato dos Servidores afirma que o rompimento aconteceu por falta de pagamento.
O diretor da entidade, Lourivan Valeriano, critica o que considera “falta de compromisso e planejamento” do Executivo Municipal. Para ele, a situação deve afetar as rondas pelos bairros da cidade, principalmente pela falta de veículos do tipo SUV.
De acordo com o sindicato, agora são apenas quatro viaturas de grande porte na Base Regional 5, no São Bernardo. Como as demais são menores e restritas a duas pessoas, Lourivan conta que algumas unidades são adaptadas para comportar mais guardas.
A assessoria de imprensa da Prefeitura confirmou o recolhimento, mas alegou que os 12 veículos se referem a um dos três contratos. Segundo o comunicado, os três acordos foram feitos com duas fornecedoras. Como um deles venceu, os carros foram recolhidos.
Questionada sobre o risco de desassistência, a nota nega a possibilidade e diz que uma nova licitação está em curso para a substituição. Conforme a nota, a frota tem mais de 80 viaturas, entre reservas e de rodízio. Como nem todas vão para as ruas, diz que as rondas não serão afetadas.