Presidente da Câmara Municipal de Campinas, o vereador Rafa Zimbaldi nega que a troca do Partido Progressista pelo Partido Socialista Brasileiro tenha como motivação a intenção de disputar algum cargo nas eleições de outubro.
Mesmo assim, diz estar à disposição da legenda, ainda que não haja qualquer definição sobre os quadros para o pleito deste ano. Em 2014, quando concorreu ao cargo de deputado estadual, Zimbaldi recebeu quase 40 mil votos.
Ainda assim, nega que tenha se filiado ao PSB para sair candidato e atribui a filiação aos nomes do prefeito da cidade, Jonas Donizette, e do vice-governador de São Paulo, Márcio França, que assume nos próximos dias como governador.
Eleito vereador pela quarta vez nas eleições de 2016 com o maior número de votos, 11.640, e duas vezes à frente da Câmara como presidente, Rafa diz ter experiência, mas rechaça ter qualquer projeto pessoal neste momento.
Além de aguardar pela convenção do partido em julho e de citar outros vereadores que podem concorrer a uma cadeira na Assembleia Legislativa, descarta qualquer conversa sobre a chance de disputar a Prefeitura em 2020.
Ele alega que respeita os dois anos restantes de mandato de Jonas e defende que o assunto mais importante para o partido atualmente é o pleito de outubro deste ano devido ao momento de crise e tensão política pelo qual o Brasil passa.
Entre os projetos de autoria de Rafa Zimbaldi durante os mandatos na Câmara, está a proposta que transformou as regiões do Ouro Verde e do Campo Grande em distritos de Campinas. Juntas, as duas áreas tem cerca de 500 mil pessoas.
Rafa também presidiu as duas Comissões Processantes instaladas na Casa em 2011 e que resultaram na cassação de dois prefeitos do município, após a denúncia do maior caso de corrupção da cidade pelo Ministério Público.
