A Defesa Civil de Campinas fechou a Operação Verão sem registro de mortes, feridos, ou desaparecidos e com queda no número de alagamentos. Foram 108 entre 2017 e 2018, contra 130 no período anterior, entre 2016 e 2017.
O diretor do órgão na cidade e coordenador regional, Sidnei Furtado, diz que o município também não teve aumento no número de desabrigados. Ao todo, foram 10 estados de atenção decretados, mas sem grandes inundações.
Por outro lado, afirma que o trabalho foi intenso por conta das vistorias preventivas em possíveis áreas de risco e do volume de chuvas, que não se manteve estável e causou situações de estragos e problemas localizados.
Agora no outono, a Defesa Civil faz os últimos ajustes para a Operação Estiagem, que vai de 1º de maio a 30 de setembro. O planejamento é feito com base em uma força-tarefa multidisciplinar envolvendo várias secretarias.
O diretor da Defesa Civil, Sidnei Furtado, explica que a maior preocupação é com as queimadas. As ocorrências, aliás, já começaram e tiveram aumento. Em abril deste ano, foram sete casos. No mesmo mês de 2017, foram quatro.
Por esse motivo, defende maior intensidade nas ações de fiscalização. Para isso, conta com imagens de satélite. A ideia é gerar documentos com detalhes sobre a localização da área atingida para que os proprietários sejam notificados.
Mas além de buscar meios legais para evitar os focos de incêndio, Sidnei também questiona o costume de moradores e donos de terrenos de limparem o local e atearem fogo no mato seco. Para ele, falta ainda muita conscientização.
Ainda na opinião do diretor da Defesa Civil de Campinas, como as campanhas não tem dado resultado e os índices de queimadas continuam em alta, as punições para casos de chamas provocadas precisam ser mais rigorosas.
