A Campanha de Vacinação contra a Gripe em Campinas começou nessa segunda-feira, com grande procura da população, após o anúncio da primeira morte por influenza na cidade.
O Ministério da Saúde informou que a campanha será feita por etapas e não será aberta ao mesmo tempo para todos os grupos que necessitam da vacina.
Mas em Campinas o cronograma está aberto simultaneamente para todos os grupos de risco: pessoas a partir de 60 anos, crianças entre seis meses e menores de cinco anos, trabalhadores da saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, mulheres com 45 dias após parto, pessoas privadas de liberdade e os funcionários do sistema prisional.
Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais também devem ser vacinados. A campanha de vacinação segue até 1 de junho. A expectativa é vacinar 90% das 259.560 pessoas consideradas público-alvo de risco em Campinas.
No outono e inverno é esperado que o vírus influenza, causador da gripe, comece a circular com mais intensidade. Quatro casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave já foram confirmados em Campinas. Dois pelo H3N2, que inclui a mulher que morreu. Um caso por H1N1 e outro por Influenza B.
Por isso, de acordo com Andrea Von Zubem, Diretora da Vigilância em Saúde de Campinas, as pessoas que estão no grupo de risco devem redobrar a preocupação com a chegada dos dias mais frios, indo aos postos para se vacinar. Luris Jalbut enfrentou a fila logo no primeiro dia da campanha para garantir a imunização o mais cedo possível, como faz todo ano. Olga Lima afirma acreditar na eficácia da vacina.
A vacina protege contra as gripes A (H1N1 e H3N2) e B. A composição muda todo ano, de acordo com as cepas do vírus da gripe que estão em circulação no período. Pessoas com doenças agudas graves e febre (moderada ou alta) devem esperar a melhora do quadro clínico para receber a dose.