A proposta de recuperação judicial apresentada pelo Hopi Hari foi aceita em decisão publicada nesta segunda-feira, pelo juiz Fábio Marcelo Holanda, da 1ª Vara de Vinhedo, onde fica o parque temático. Assim, fica homologa o plano que contempla o pagamento de fornecedores, prestadores de serviços, funcionários e ex-funcionários, mas estão excluídos os quatro maiores credores do empreendimento.
O grupo contemplado representa 10% do total da dívida do Hopi Hari, que é de R$ 400 milhões.
Ficou definido que quem tem até R$ 1 milhão para receber, terá 53% do valor em 48 parcelas iguais. Já os créditos acima de R$ 1 milhão serão parcelados em até 21 anos.
No caso dos processos trabalhistas, as dívidas devem ser pagas em até 12 meses, com descontos que variam de 20% a 60%.
O advogado que representa o parque, Sergio Emerenciano, adiantava a viabilidade disso diante do retorno com a reabertura do parque em agosto do ano passado.
Sobre os credores excluídos que somam juntos 90% de toda dívida do parque, haverá autonomia para decidir como a dívida será cobrada. Entre eles, está o BNDES.
O Hopi Hari foi reaberto após quase três meses de suspensão das atividades devido à crise financeira. Na ocasião, a direção informou que havia conseguido nova linha de crédito.