O reitor da Unicamp, Marcelo Knobel, completou um ano no cargo e comemorou os resultados obtidos nos primeiros 12 meses de gestão frente a uma das mais importantes universidades do Brasil. A meta alcançada neste período foi o equilíbrio financeiro da instituição de ensino, que enfrentou uma crise severa nos últimos anos.
2017 foi marcado por uma série de reuniões polêmicas do Conselho Universitário, que aprovou medidas econômicas rigorosas para dar estabilidade financeira a universidade. O conselho aprovou medidas como a não concessão de prêmios em pecúnia do ano passado, a proposta de orçamento dos concursos de livre docência, as duas propostas de não abertura de concursos públicos para novos docentes e pesquisadores até 2018 e o fim da reposição automática dos docentes. Além disso a proposta de aumento de 100% nos valores das refeições nos restaurantes universitários, de R$2 para R$4, gerou revolta em parte dos alunos, que chegaram a invadir uma reunião para impedir a votação no Consu.
Essas e outras medidas permitiram que a universidade fechasse o ano passado com um déficit de R$ 209 milhões de reais, valor abaixo dos R$ 290 milhões que eram projetados para o período. O reitor da Unicamp, Marcelo Knobel, comemorou os resultados obtidos, mas afirmou que as dificuldades financeiras ainda são grandes. Em 2017, a expectativa é de que as medidas econômicas votadas pelo Consu gerassem uma economia de R$ 25 milhões. Pelo balanço apresentado pela reitoria da Unicamp, houve uma economia de R$ 81 milhões em relação a projeção prevista para o ano.
