O congestionamento diário na entrada e na saída de Campinas pela Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença é apontado pelo secretário de Mobilidade Urbana de Hortolândia como um dos problemas da população da cidade.
Como muitos moradores do município fazem o trajeto todos os dias na ida e na volta do trabalho, o responsável pela Pasta, Atílio André Pereira, acredita que é necessário buscar soluções para os problemas frequentes ao longo da SP-101.
Para ele, o ideal é que todas as vias que cortam áreas urbanas tenham marginais para comportar o fluxo entre bairros. No caso da Campinas-Monte Mor, no entanto, faz uma ressalva sobre o que considera um impasse: o Trevo da Bosch.
O local concentra o fluxo de veículos que saem ou chegam a Campinas de municípios vizinhos. Além de Hortolândia, Monte Mor e Capivari pela SP-101. Já na Anhanguera, uma série de outras cidades. Entre elas, a Capital Paulista.
O entroncamento costuma ficar travado todos os dias, principalmente entre seis e nove da manhã e das cinco e meia da tarde às sete da noite. Entre os afetados, estão os motoristas e também os usuários do sistema intermunicipal da EMTU.
Por esse motivo, o secretário de Mobilidade Urbana de Hortolândia, Atílio André Pereira, acredita que a implantação de uma terceira faixa exclusiva para ônibus ao longo da Campinas-Monte Mor seria uma solução a ser considerada.
O projeto atual de construção da marginal, no entanto, não prevê obras na região de maior lentidão. O trecho a receber as pistas adicionais vai do km 11,5 ao km 13,2 do sentido Campinas, na altura do bairro Jardim Amanda.
O local tem fluxo constante no acesso às residências, empresas e indústrias e recebeu em agosto de 2017 ao aval do governo do estado para a desapropriação de nove áreas. Na época, o início dos trabalhos foi previsto para maio deste ano.
Segundo a Artesp, o investimento será de R$ 2,1 milhões. Questionada sobre os prazos, a atual situação do cronograma, a concessionária Rodovias do Tietê, responsável pela rodovia, informou “que aguarda a declaração de emissão de decreto de utilidade pública para viabilizar a desapropriação das demais áreas necessárias a implantação do empreendimento”.