Ouça ao vivo

Audiência na Câmara de Campinas discute situação dos moradores de rua

A Comissão Especial de Estudos dos Moradores de Rua da Câmara de Campinas se reuniu nesta segunda-feira com os representantes de movimentos sociais, igrejas, organizações não governamentais e os voluntários que fazem distribuição de comida à população em situação de rua no município. Os envolvidos demonstraram interesse em buscar soluções, não só para o problema dessa parcela da população, mas também para a recuperação e preservação dos locais onde eles vivem, geralmente na área central.

Todos os envolvidos são unânimes em afirmar que a prioridade é a questão social, buscando alternativas para melhorar a vida dos moradores de rua, resgatando sua dignidade. Mas os problemas relacionados à higiene, segurança e ocupação de vias públicas também foram alvos de discussão no encontro. Um dos locais mais afetados no Centro, é a Catedral Metropolitana. Para o Monsenhor Rafael Capelato, é preciso unir forças com os diversos representantes da sociedade para buscar soluções para os diversos problemas causados pela questão social.

O presidente da Comissão Especial de Estudos dos Moradores de Rua da Câmara de Campinas, o vereador Luiz Carlos Rossini, do PV, ressaltou a que as ações debatidas têm caráter humanitário e priorizam o cidadão que estiver em situação de risco. Ele garante que não haverá nenhum tipo de cerceamento da presença destas pessoas no Centro da cidade, mas que é preciso lidar com as consequências da permanência delas trazem. Membro do Conselho Federal de Pastores, que realiza atividades de assistência social com moradores de rua de Campinas, o pastor Maurício José de Oliveira cobrou uma participação maior do poder público.

Entre as entidades convidadas estão a Igreja Evangelho Quadrangular, a Comunidade Jerusalém, a Toca de Assis, a Associação de Apoio Esperança e Vida, a Casa Maria de Nazaré, as Irmãs Missionárias de Jesus Crucificado, além de vários voluntários.

Compartilhe!

Pesquisar

PODCASTS

Mais recentes

Fale com a gente!

WhatsApp CBN

Participe enviando sua mensagem para a CBN Campinas

Veja também

Alunas da rede municipal vão receber absorventes mensalmente

Em Campinas, uma a cada quatro meninas, entre 10 e 19 anos, faltam à escola quando entram no período menstrual, por não terem condições financeiras para comprar absorvente. O dado é de uma pesquisa realizada pelo Centro de Referência e Apoio à Mulher (Ceamo), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social. Com os números, a Prefeitura de Campinas lançou o Programa Dignidade Menstrual, nesta quinta-feira (28), que prevê distribuir absorventes.

Reportar um erro

Comunique à equipe do Portal da CBN Campinas, erros de informação, de português ou técnicos encontrados neste texto.