A Comissão Especial de Estudos dos Moradores de Rua da Câmara de Campinas se reuniu nesta segunda-feira com os representantes de movimentos sociais, igrejas, organizações não governamentais e os voluntários que fazem distribuição de comida à população em situação de rua no município. Os envolvidos demonstraram interesse em buscar soluções, não só para o problema dessa parcela da população, mas também para a recuperação e preservação dos locais onde eles vivem, geralmente na área central.
Todos os envolvidos são unânimes em afirmar que a prioridade é a questão social, buscando alternativas para melhorar a vida dos moradores de rua, resgatando sua dignidade. Mas os problemas relacionados à higiene, segurança e ocupação de vias públicas também foram alvos de discussão no encontro. Um dos locais mais afetados no Centro, é a Catedral Metropolitana. Para o Monsenhor Rafael Capelato, é preciso unir forças com os diversos representantes da sociedade para buscar soluções para os diversos problemas causados pela questão social.
O presidente da Comissão Especial de Estudos dos Moradores de Rua da Câmara de Campinas, o vereador Luiz Carlos Rossini, do PV, ressaltou a que as ações debatidas têm caráter humanitário e priorizam o cidadão que estiver em situação de risco. Ele garante que não haverá nenhum tipo de cerceamento da presença destas pessoas no Centro da cidade, mas que é preciso lidar com as consequências da permanência delas trazem. Membro do Conselho Federal de Pastores, que realiza atividades de assistência social com moradores de rua de Campinas, o pastor Maurício José de Oliveira cobrou uma participação maior do poder público.
Entre as entidades convidadas estão a Igreja Evangelho Quadrangular, a Comunidade Jerusalém, a Toca de Assis, a Associação de Apoio Esperança e Vida, a Casa Maria de Nazaré, as Irmãs Missionárias de Jesus Crucificado, além de vários voluntários.