A Câmara de Paulínia aprovou na sessão da noite desta terça-feira, 22, a abertura de uma Comissão Processante (CP) para investigar a denúncia que pede a cassação do prefeito Dixon Carvalho (PP). 14 dos 15 vereadores votaram a favor da abertura da CP. A exceção foi o presidente da câmara, que não vota.
Os vereadores aceitaram uma denúncia protocolada pelo morador de Paulínia, Luiz Roberto de Lima, que aponta que Dixon teria cometido atos de improbidade administrativa, como o descumprimento da lei orçamentária.
A CP será formada pelos vereadores Xandinho Ferrari (PSD), Tiguila Paes (PPS) e Kiko Meschiati (PRB). Eles têm 90 dias para apresentarem um relatório. O prefeito segue no cargo durante os trabalhos da CP.
Já o pedido de CP contra o vice-prefeito, Sandro Caprino (PRB), que está rompido com Dixon, foi julgado improcedente. A denúncia contra era de suspeita de improbidade administrativa, desvio de função e quebra de decoro. O motivo alegado para a recusa foi a “ausência de fatos e provas capazes de configurar omissão por parte do vice-prefeito” no mandato.
Um dos pontos citados da denúncia é que o vice-prefeito não estaria desempenhando as atividades do cargo e, à época, estava recebendo mensalmente R$ 7,7 mil sem dar expediente na Prefeitura.
