Neste décimo dia de greve, caminhoneiros permanecem na Rodovia Zeferino Vaz, nas proximidades da Replan, em Paulínia.
A quantidade de caminhões estacionados diminuiu bastante entre esta terça e quarta-feira, após o acordo feito entre os manifestantes e o Baep, para liberação de combustível.
Agora, caminhões entram e saem da refinaria normalmente, sem dificuldades, e seguem para abastecimento de postos em Campinas e região.
Petroleiros iniciaram às 0h desta quarta-feira a paralisação de 72h.
Em frente à Replan, em Paulínia, um grupo iniciou a concentração desde às 6h.
Entre as reivindicações está o fim da política de preços; a retomada da produção nacional – já que as refinarias operam abaixo da capacidade; fim das importações de produtos derivados dos refinados; além de uma pauta contra a privatização da Petrobrás.
Uma liminar concedida nesta terça-feira pela Ministra Maria de Assis Calsing, do Tribunal Superior do Trabalho, classifica esta greve de caráter “aparentemente abusivo”.
Os manifestantes discordam da decisão judicial, e afirmam que se trata de uma greve que cumpre os requisitos legais.
Não foi feito piquete em frente à refinaria, portanto trabalhadores que não aderiram ao movimento não foram impedidos de entrar na Replan.
O Sindicato dos Petroleiros informou, através de nota, que não ocorreu troca de turnos da refinaria na noite desta terça-feira e nem na manhã desta quarta, ou seja, os funcionários que entraram às 15h30 da terça-feira permaneceram dentro da empresa.
A greve foi considerada ilegal pela Justiça, que fixou multa de R$ 500 mil por dia.